Pedro Reisinho esteve na Meia Maratona de Praga e conta-lhe tudo.
Ao desafio que abracei em outubro do ano passado, o de participar na Superhalfs, tendo nessa data corrido a meia maratona de Cardiff, somei no passado sábado (6 de abril) os 21.095 km do percurso de Praga.
Esta é a terceira prova concluída, de um total de seis, que compõem o circuito que tem arrastado multidões por 6 países da Europa: Lisboa, Cardiff, Valência, Copenhaga, Praga e, desde o ano passado, Berlim.
Foram 15.000 atletas, 400 dos quais portugueses, que participaram num evento premiado pela World Athletics Elite Label Road Race e que se corre sob o lema de “All runners are beautiful”.
A prova tem a particularidade de acontecer a um sábado e este ano começou às 10h00 com calor acima da media: estiveram uns simpáticos 25 graus!
Também este ano foi estreado um novo percurso, com partida e chegada em Bubenské Nábrezí e passagem ao km 14 por um dos maiores ex-libris de Praga, o relógio astronómico construido em 1410 pelo mestre relojoeiro Hanus, e que é o relógio medieval mais antigo do mundo.
De resto toda a corrida se desenrola nas margens do rio Vlata (em Checo), ou Moldava (em português) e que é o rio mais longo do país dividindo a Boemia em duas.
O lugar mais alto do pódio, no setor masculino, foi para o queniano Sabastian Kimaru Sawe que correu a distância em 58:24 minutos , novo recorde pessoal, melhor marca mundial do ano e recorde da prova!
Quanto às senhoras, a vitória sorriu à etiope Gete Alemayechu Teklemichael, com 1:08:10.
Eu fiquei-me por 1:39:39, porque devagar se vai ao longe!
Boas corridas!