Esta prova tem sempre um significado especial para mim, tendo desde 2016 corrido por três vezes a Maratona, distância maior do evento, mas este ano decidido ficar-me pelos 21 km.

Partida agendada para as 10.30h pois a logística é complicada uma vez que é necessário percorrer de autocarro a distância entre o Centro Comercial Vasco da Gama e parte da ponte com o mesmo nome, local onde se situa o ponto de partida quer para os 8 km, quer para a Meia Maratona. Uma palavra de apreço para a dinâmica criada e que permite transportar os atletas sem grandes tempos de espera nas filas.

Quanto à prova propriamente dita, a organização separou os atletas em 5 blocos de partida tendo em conta os paces de cada um, pelo que foi minimizada a questão dos “atropelos” nos primeiros quilómetros.

Este ano decidi não forçar o ritmo, já que tinha participado no domingo anterior na Corrida das Avenidas Novas, onde tive a felicidade de subir ao pódio pelo 2º lugar do meu escalão (55/59) e as pernas ainda se ressentiam do esforço dispendido. Mas quem corria para tempos viu-se condicionado pelo vento frontal apesar da chuva ter dado tréguas, o que já não foi nada mau.

O vencedor masculino deste ano foi o, o etíope Mosinet Geremew, que cruzou a meta, situada mais uma vez no Terreiro do Paço, em 1:03:09 horas, logo seguido pelos quenianos Peter Kipsarat (1:03:16) e Victor Kemboi (1:03:23). Nas senhoras, a mais rápida foi Faith Chepchirchir  Kiprotich (1:10:33), à frente de Faith Chepkoech (1:10:37) e Alem Nigus (1:10:46).

Uma palavra de destaque para o português André Pereira que foi o melhor entre os homens, em 5.º, com 1:05:51, ao passo que nas senhoras Susana Santos foi 7.ª, com 1:13:24, num evento que contou com cerca de 30.000 atletas inscritos, grande parte deles estrangeiros, distribuídos pelas varias distâncias.

Não termino sem agradecer aos meus bons amigos da Pro Runners Magazine por me possibilitarem estar presente em mais uma prova, a 56.ª Meia Maratona do Currículo.

Boas Corridas!