Segundo a Federação Portuguesa de Atletismo (FPA), a maratonista encontra-se a recuperar de uma intervenção programada a um aneurisma abdominal, detetado em dezembro.

A atleta olímpica Rosa Mota encontra-se em “situação estável” após a cirurgia programada a que foi submetida na segunda-feira, no Porto, informa esta terça-feira a Federação Portuguesa de Atletismo (FPA).

“A maratonista, de 66 anos, encontra-se a recuperar de uma intervenção a um aneurisma abdominal, detetado em dezembro, e deslocou-se esta segunda-feira ao Hospital de Santo António para uma cirurgia programada, encontrando-se estável”, refere a FPA, em comunicado no site oficial.

O presidente da FPA, Domingos Castro, tem-se mostrado particularmente atento ao recolher todas as informações sobre o processo clínico que foi despoletado de urgência nesta segunda-feira, dia 10 de fevereiro. “Em meu nome e da FPA dizer que todo o ATLETISMO está com a Rosa Mota a torcer para que melhore rapidamente e para que possamos voltar a vê-la muito em breve a dedicar-se à sua paixão de sempre, o atletismo”, sublinhou Domingos Castro.

Rosa Mota, natural do Porto, foi campeã olímpica da maratona nos Jogos Olímpicos de Seul, em 1988, após ter sido bronze em Los Angeles, em 1984. Do seu palmarés constam ainda três títulos europeus (1982, 1986 e 1990) e um mundial (1987).

Ainda é a recordista nacional da maratona, com o registo de 2:23.29 horas, marca conseguida em Chicago em 1985.

Nos últimos anos, Rosa Mota reapareceu ao mais alto nível e venceu várias provas de veteranos, tendo estabelecido em Barcelona, em 2024, o recorde do mundo da meia-maratona (1:24.27 horas), para o escalão dos 65 aos 69 anos.

“Rápidas melhoras, Rosa”, desejou Domingos Castro, num sentimento que envolve todo o universo do atletismo.